FELICIDADE REALISTA (Martha Medeiros)
De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos casa própria, carro novo, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vuitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato,amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: é hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
sábado, 27 de junho de 2009
Eu tb queria...rsrs
A VIDA E AS ESTAÇÕES(MARTHA MEDEIROS)
Eu queria que a vida fosse dividida em quatro estágios, mas que não acabasse nunca
A infância é como a primavera. É pura novidade e um calor que não sufoca nem faz pensar bobagens. Tem uma inocência quase cafona, uma singeleza clássica, e traz no íntimo a certeza de que pela frente vem coisa boa. A gente quer que passe logo, mas sabe que nunca mais será tão protegido, a mordomia não será eterna. É quando as coisas acontecem pela primeira vez, é quando num arbusto verde vemos surgir alguns vermelhos, é surpresa, a primeira de uma série.
A adolescência é como o verão. Quente, petulante, libidinosa.
Parece que não vai haver tempo para fazer tudo o que se quer e o que se teme. É musical e fotogênica. Dúvidas, dúvidas, dúvidas em frente ao mar. Mergulha-se no profundo e no raso. Pouca roupa, pouca bagagem. Curiosidade. Vontade que dure para sempre, certeza de que passa.
Noção do corpo. Festas e religião. Amor e fé.
A maturidade é como o outono. Um longo e instável outono,
que alterna dias quentes e frios, que nos emociona e nos gripa. Há mais beleza e o ar é mais seco, porém é quando se colhem os melhores abraços. Ficar sozinho passa a não ser tão aterrorizante. Fugimos para a praia, fugimos para a serra, as idéias aprendem a se movimentar, a fazer a mala rápido, a trocar de rota se o desejo se impuser, e não é preciso consultar o pai e a mãe antes de errar. É o outono que tentamos conservar.
O inverno é como a velhice. Tem sua beleza igualmente, exige lã, bolsa de água quente, termômetro e uma janela bem vedada. O que não queremos que entre? Maus presságios. O inverno é frio como despedida de um grande amor, mas sabemos que tudo voltará a ser ameno. Queremos que passe, temos medo que termine. Ficar sozinho volta a ser aterrorizante. O inverno é branco, é cinza, é prata. É grisalho.
Eu queria que a vida fosse dividida em quatro estágios, mas que não acabasse nunca
A infância é como a primavera. É pura novidade e um calor que não sufoca nem faz pensar bobagens. Tem uma inocência quase cafona, uma singeleza clássica, e traz no íntimo a certeza de que pela frente vem coisa boa. A gente quer que passe logo, mas sabe que nunca mais será tão protegido, a mordomia não será eterna. É quando as coisas acontecem pela primeira vez, é quando num arbusto verde vemos surgir alguns vermelhos, é surpresa, a primeira de uma série.
A adolescência é como o verão. Quente, petulante, libidinosa.
Parece que não vai haver tempo para fazer tudo o que se quer e o que se teme. É musical e fotogênica. Dúvidas, dúvidas, dúvidas em frente ao mar. Mergulha-se no profundo e no raso. Pouca roupa, pouca bagagem. Curiosidade. Vontade que dure para sempre, certeza de que passa.
Noção do corpo. Festas e religião. Amor e fé.
A maturidade é como o outono. Um longo e instável outono,
que alterna dias quentes e frios, que nos emociona e nos gripa. Há mais beleza e o ar é mais seco, porém é quando se colhem os melhores abraços. Ficar sozinho passa a não ser tão aterrorizante. Fugimos para a praia, fugimos para a serra, as idéias aprendem a se movimentar, a fazer a mala rápido, a trocar de rota se o desejo se impuser, e não é preciso consultar o pai e a mãe antes de errar. É o outono que tentamos conservar.
O inverno é como a velhice. Tem sua beleza igualmente, exige lã, bolsa de água quente, termômetro e uma janela bem vedada. O que não queremos que entre? Maus presságios. O inverno é frio como despedida de um grande amor, mas sabemos que tudo voltará a ser ameno. Queremos que passe, temos medo que termine. Ficar sozinho volta a ser aterrorizante. O inverno é branco, é cinza, é prata. É grisalho.
Hoje....e ontem...
Nos últimos dias tenho tido a oportunidade de vivenciar vários momentos e sensações algumas das quais eu particularmente jamais imaginava passar,mas que sei serem muito úteis a minha sobrevivência.
Tenho lido muitas mensagens e ouvido tb, e essas são importantíssimas, para que minha mente se recorde de tudo aquilo que está guardado há anos dentro do meu coração e dos meus pensamentos. Experiências, profissionais, sentimentais...pessoais.....afetivas....nossa quantas experiências fica até difícil descrevê-las, algumas dóem tão fundo que é melhor nem revirar esses sentimentos revirados como diz Ana Carolina....
Bem, vamos lá!!!!!!
A cada dia nos deparamos com situações e momentos diferentes dos muitos que já tivemos a oportunidade de vivenciar,os dias se tornaram breves, as pessoas correm para lá e para cá, os carros passam, os ventos nos trazem frio aqui em nossa cidade, as pessoas caminham rumo a lugar algum de forma tão convincente que nem elas mesmas percebem que estão sem rumo, perdidas pelos desígnos da sociedade, das vontades e desejos da mídia e dos que manipulam toda essa nossa "sociedade". Nem sempre os diplomas, as certidões, os cartazes, e os méritos de honra, significam o tamanho do que somos ou do que podemos ser.
Vejo pessoas que vivem pelo simples fato de viver, são responsáveis, cumprem com todas suas obrigações e mesmo assim permanecem íntegras e firmes em tudo aquilo que diz respeito a suas características anteriores . Também vejo, pessoas que se perdem , que seguem seus objetivos, e perdem a essência, perdem o que há de melhor nelas acreditando que estão melhores, acabam se enfiando mais e mais dentro de si mesmo não como um auto conhecedor de suas missões e desígnos, mas sim, no infinito orgulho e egoísmo. Percebo além de tudo isso, as pessoas que se forçam a ser algo que não são, se forçam e se obrigam a sofrer por acreditar que se o caminho é duro é pq vale a pena...nossa esses me deixam extremamente embasbacada....preferir dificultar a própria vida a fim de justificar uma emoção de vida ou um teste de resitência, como se tivesse q percorrer o caminho de Santiago a qualquer custo...nossa quanta balela.!!!!
Tenho lido muitas mensagens e ouvido tb, e essas são importantíssimas, para que minha mente se recorde de tudo aquilo que está guardado há anos dentro do meu coração e dos meus pensamentos. Experiências, profissionais, sentimentais...pessoais.....afetivas....nossa quantas experiências fica até difícil descrevê-las, algumas dóem tão fundo que é melhor nem revirar esses sentimentos revirados como diz Ana Carolina....
Bem, vamos lá!!!!!!
A cada dia nos deparamos com situações e momentos diferentes dos muitos que já tivemos a oportunidade de vivenciar,os dias se tornaram breves, as pessoas correm para lá e para cá, os carros passam, os ventos nos trazem frio aqui em nossa cidade, as pessoas caminham rumo a lugar algum de forma tão convincente que nem elas mesmas percebem que estão sem rumo, perdidas pelos desígnos da sociedade, das vontades e desejos da mídia e dos que manipulam toda essa nossa "sociedade". Nem sempre os diplomas, as certidões, os cartazes, e os méritos de honra, significam o tamanho do que somos ou do que podemos ser.
Vejo pessoas que vivem pelo simples fato de viver, são responsáveis, cumprem com todas suas obrigações e mesmo assim permanecem íntegras e firmes em tudo aquilo que diz respeito a suas características anteriores . Também vejo, pessoas que se perdem , que seguem seus objetivos, e perdem a essência, perdem o que há de melhor nelas acreditando que estão melhores, acabam se enfiando mais e mais dentro de si mesmo não como um auto conhecedor de suas missões e desígnos, mas sim, no infinito orgulho e egoísmo. Percebo além de tudo isso, as pessoas que se forçam a ser algo que não são, se forçam e se obrigam a sofrer por acreditar que se o caminho é duro é pq vale a pena...nossa esses me deixam extremamente embasbacada....preferir dificultar a própria vida a fim de justificar uma emoção de vida ou um teste de resitência, como se tivesse q percorrer o caminho de Santiago a qualquer custo...nossa quanta balela.!!!!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Tristeza Permitida
A TRISTEZA PERMITIDA (Marta Medeiros)
Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.
Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.
Tristeza Permitida
A TRISTEZA PERMITIDA (Marta Medeiros)
Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.
Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.
Doidas e Santas..Martha
Doidas e Santas
Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar o nosso poder de sedução para encontrar the big one, aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá prá ocupar uma vida, não é mesmo? Mas além disso, temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir de vez em quando que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar loura e cafetina, ou sei lá, diga aí uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha.
Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascina a todos.
Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota.
Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só se for louca de pedra.
Martha Medeiros
Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar o nosso poder de sedução para encontrar the big one, aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá prá ocupar uma vida, não é mesmo? Mas além disso, temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir de vez em quando que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar loura e cafetina, ou sei lá, diga aí uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha.
Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascina a todos.
Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota.
Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só se for louca de pedra.
Martha Medeiros
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Por isso q eu a admiro tanto...consegue nos entender!!!
Interrompendo as buscas
ASSISTINDO AO ÓTIMO "CLOSER - Perto demais", me veio à lembrança um poema chamado "Salvação", de Nei Duclós, que tem um verso bonito que diz: "Nenhuma pessoa é lugar de repouso". Volta e meia este verso me persegue, e ele caiu como uma luva para a história que eu acompanhava dentro do cinema, em que quatro pessoas relacionam-se entre si e nunca se dão por satisfeitas, seguindo sempre em busca de algo que não sabem exatamente o que é. Não há interação com outros personagens ou com as questões banais da vida. É uma egotrip que não permite avanço, que não encontra uma saída - o que é irônico, pois o maior medo dos quatro é justamente a paralisia, precisam estar sempre em movimento. Eles certamente assinariam embaixo: nenhuma pessoa é lugar de repouso.
Apesar dos diálogos divertidos, é um filme triste. Seco. Uma mirada microscópica sobre o que o terceiro milênio tem a nos oferecer: um amplo leque de opções sexuais e descompromisso total com a eternidade - nada foi feito pra durar. Quem não estiver feliz, é só fazer a mala e bater a porta. Relações mais honestas, mais práticas e mais excitantes. Deveria parecer o paraíso, mas o fato é que saímos do cinema com um gosto amargo na boca.
Com o tempo, nos tornamos pessoas maduras, aprendemos a lidar com as nossas perdas e já não temos tantas ilusões. Sabemos que não iremos encontrar uma pessoa que, sozinha, conseguirá corresponder 100% a todas as nossas expectativas ¿ sexuais, afetivas e intelectuais. Os que não se conformam com isso adotam o rodízio e aproveitam a vida. Que bom, que maravilha, então deveriam sofrer menos, não? O problema é que ninguém é tão maduro a ponto de abrir mão do que lhe restou de inocência. Ainda dói trocar o romantismo pelo ceticismo, ainda guardamos resquícios dos contos de fada. Mesmo a vida lá fora flertando descaradamente conosco, nos seduzindo com propostas tipo "leve dois, pague um", também nos parece tentadora a idéia de contrariar o verso de Duclós e encontrar alguém que acalme nossa histeria e nos faça interromper as buscas.
Não há nada de errado em curtir a mansidão de um relacionamento que já não é apaixonante, mas que oferece em troca a benção da intimidade e do silêncio compartilhado, sem ninguém mais precisar se preocupar em mentir ou dizer a verdade. Quando se está há muitos anos com a mesma pessoa, há grande chance de ela conhecer bem você, já não é preciso ficar explicando a todo instante suas contradições, seus motivos, seus desejos. Economiza-se muito em palavras, os gestos falam por si. Quer coisa melhor do que poder ficar quieto ao lado de alguém, sem que nenhum dos dois se atrapalhe com isso?
Longas relações conseguem atravessar a fronteira do estranhamento, um vira pátria do outro. Amizade com sexo também é um jeito legítimo de se relacionar, mesmo não sendo bem encarado pelos caçadores de emoções. Não é pela ansiedade que se mede a grandeza de um sentimento. Sentar, ambos, de frente pra lua, havendo lua, ou de frente pra chuva, havendo chuva, e juntos fazerem um brinde com as taças, contenham elas vinho ou café, a isso chama-se trégua. Uma relação calma entre duas pessoas que, sem se preocuparem em ser modernos ou eternos, fizeram um do outro seu lugar de repouso. Preguiça de voltar à ativa? Muitas vezes, é. Mas também, vá saber, pode ser amor.
2007/10/01 enviada por WebMaster
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Um lugar para ser feliz!!!!!
Hoje, começo a escrever com uma dúvida muito grande dentro de mim!!!!!!
Por vezes nos deparamos com pessoas nos dizendo o quanto devemos ser felizes conosco para que assim a vida realmente tenha sentido.Pois,bem, a partir desse fundamento tão básico, gostaria de lembrar partes da verdadeira fórmula a qual poderá permitir a todos aqueles que ainda não possuem tal dádiva .
Ás vezes temos dificuldades em ouvir, aceitar e compreender tudo o que existe dentro de nós, e mesmo lutando todos os dias contra nossos maiores temores, acabamos transferindo nossa felicidade a outras pessoas ou coisas existentes em nossa realidade. Seguindo esse foco nos desprendemos daquilo que pode sim, ser o início das saídas que recorremos para entrar no mundo da felicidade e da realidade existente dentro de nós.
Temos a grande Benção de poder contar com grandes elementos gratuitos e repletos de amor e energia, disponíveis para todos os quais o desejam obter. Que elementos são esses?!!! Os da NAtureza......Ah.....como é dureo perceber que a cada dia as pessoas passam despercebidas perante a magestosa arte....e vida!!!! Como encontrar felicidade se sequer temos olhos para enxergar todas essas maravilhas que Deus de antemão já nos enviou como prova do seu imenso amor?!!!!!
Ora meus amigos, façamos do nosso "Eu" um ótimo lugar para se viver, cultivemos bons pensamentos, boas ações, inspirando-nos nos elementos naturais e simplórios do nosso dia-a-dia...a experiência de um desabrochar, as gotículas de orvalho sob as folhas em nosso jardim, ou dos parques de nossa cidade, durante todo o tempo em que eu estive ausente da minha cidade natal...Petrópolis, uma das coisas que mais sentia falta era poder me sentar no bosque do Museu Imperial e observar o verde, os animais, e todo o fenômeno magestoso e inigualável que ocorre todos os dias bemali, no centro da cidade, e que somente é observado em sua maioria por turistas, enquanto que os habitantes da cidade sequer notam tamanha oportunidade de desfrutar desse momento só seu.
Dentro de nós estão as saudades, as angústias, as vontades, os "querer" , as alegrias, as lágrimas derramadas, e inclusive as que guardamos quando acreditamos que por nos poupar de derramá-las estaremos eliminando os sentimentos que as fizeram brotar....
Dentro de nós, estão os desejos, a bondade, a melancolia, o trabalho, a sedução, o adulto e a criança que caminham lado a lado á espera de que você, ator principal da sua vida, assuma-se perante ao grande público, e ao invés de somente encenar, vc se torne único e ativo ator de sua vida!!!
O Lugar para ser feliz, é dentro de si....a pessoa que vai te fazer feliz@!!!????? VocÊ mesmo....
Você é quem vai saber se agradar, se sentir, se perdoar, se aceitar!!!!!
Então comecemos agora a reflexão sobre o que há dentro , para que desta forma possamos saber o que realmente temos por fora, como instrumentos para auxiliar em nossa jornada de maneira agradável e saudável!!!!!!!
Por vezes nos deparamos com pessoas nos dizendo o quanto devemos ser felizes conosco para que assim a vida realmente tenha sentido.Pois,bem, a partir desse fundamento tão básico, gostaria de lembrar partes da verdadeira fórmula a qual poderá permitir a todos aqueles que ainda não possuem tal dádiva .
Ás vezes temos dificuldades em ouvir, aceitar e compreender tudo o que existe dentro de nós, e mesmo lutando todos os dias contra nossos maiores temores, acabamos transferindo nossa felicidade a outras pessoas ou coisas existentes em nossa realidade. Seguindo esse foco nos desprendemos daquilo que pode sim, ser o início das saídas que recorremos para entrar no mundo da felicidade e da realidade existente dentro de nós.
Temos a grande Benção de poder contar com grandes elementos gratuitos e repletos de amor e energia, disponíveis para todos os quais o desejam obter. Que elementos são esses?!!! Os da NAtureza......Ah.....como é dureo perceber que a cada dia as pessoas passam despercebidas perante a magestosa arte....e vida!!!! Como encontrar felicidade se sequer temos olhos para enxergar todas essas maravilhas que Deus de antemão já nos enviou como prova do seu imenso amor?!!!!!
Ora meus amigos, façamos do nosso "Eu" um ótimo lugar para se viver, cultivemos bons pensamentos, boas ações, inspirando-nos nos elementos naturais e simplórios do nosso dia-a-dia...a experiência de um desabrochar, as gotículas de orvalho sob as folhas em nosso jardim, ou dos parques de nossa cidade, durante todo o tempo em que eu estive ausente da minha cidade natal...Petrópolis, uma das coisas que mais sentia falta era poder me sentar no bosque do Museu Imperial e observar o verde, os animais, e todo o fenômeno magestoso e inigualável que ocorre todos os dias bemali, no centro da cidade, e que somente é observado em sua maioria por turistas, enquanto que os habitantes da cidade sequer notam tamanha oportunidade de desfrutar desse momento só seu.
Dentro de nós estão as saudades, as angústias, as vontades, os "querer" , as alegrias, as lágrimas derramadas, e inclusive as que guardamos quando acreditamos que por nos poupar de derramá-las estaremos eliminando os sentimentos que as fizeram brotar....
Dentro de nós, estão os desejos, a bondade, a melancolia, o trabalho, a sedução, o adulto e a criança que caminham lado a lado á espera de que você, ator principal da sua vida, assuma-se perante ao grande público, e ao invés de somente encenar, vc se torne único e ativo ator de sua vida!!!
O Lugar para ser feliz, é dentro de si....a pessoa que vai te fazer feliz@!!!????? VocÊ mesmo....
Você é quem vai saber se agradar, se sentir, se perdoar, se aceitar!!!!!
Então comecemos agora a reflexão sobre o que há dentro , para que desta forma possamos saber o que realmente temos por fora, como instrumentos para auxiliar em nossa jornada de maneira agradável e saudável!!!!!!!
segunda-feira, 15 de junho de 2009
O abraço!!!
Aos mais íntimos, sabem exatamente a fase na qual me encontro...ou melhor na fase em que atualmente me perco...rs.....
Bem, hoje pela manhã me deparei com um texto profundo e que ao mesmo tempo aquietou ainda mais meu ser e meu coração!!!!
Um abraço...é justamente de um abraço que falo hoje, um abraço de um amigo, um abraço a uma pessoa enferma, ao colega de trabalho que está em dificuldades, ao pai que não sabe o que fazer para expressar tamanha felicidade ao ver um filho passando no vestibular, ou talvez a aquela que mãe, que acabou de descobrir que está grávida, os ao idoso que hoje descobriu que mesmo a´pós tantas aventuras na vida e com todo o amor que já doou, ainda é capaz de amar!!!!
Um abraço, nada além disso meus amigos....Sentir-se seguro ao receber de dois braços, um calor, uma proteção e acalanto que faz com que o tempo pare....pare em um abraço, sincero,amigo e fiel!!! Um abraço que nos permite chorar, que nos permite vivenciar em questão de segundos todo o nosso âmago na alfição, ou no entendimento.
Vivam para os abraços da vida, para o que há de melhor nos braços daqueles que vos estendem a mão para permitir que suas emoções possam se aflorar!!!!!
Abracem-se todos os dias!!!!
Bem, hoje pela manhã me deparei com um texto profundo e que ao mesmo tempo aquietou ainda mais meu ser e meu coração!!!!
Um abraço...é justamente de um abraço que falo hoje, um abraço de um amigo, um abraço a uma pessoa enferma, ao colega de trabalho que está em dificuldades, ao pai que não sabe o que fazer para expressar tamanha felicidade ao ver um filho passando no vestibular, ou talvez a aquela que mãe, que acabou de descobrir que está grávida, os ao idoso que hoje descobriu que mesmo a´pós tantas aventuras na vida e com todo o amor que já doou, ainda é capaz de amar!!!!
Um abraço, nada além disso meus amigos....Sentir-se seguro ao receber de dois braços, um calor, uma proteção e acalanto que faz com que o tempo pare....pare em um abraço, sincero,amigo e fiel!!! Um abraço que nos permite chorar, que nos permite vivenciar em questão de segundos todo o nosso âmago na alfição, ou no entendimento.
Vivam para os abraços da vida, para o que há de melhor nos braços daqueles que vos estendem a mão para permitir que suas emoções possam se aflorar!!!!!
Abracem-se todos os dias!!!!
O início!!!!
Bem, aos amigos comunico que a partir desta data passarei a expor parte do que penso, do que sinto...e do que aparece em minha vida como mensagens, músicas,textos e até mesmo ensinamentos dos quais acredito que são válidos para serem repassados com o mesmo entusiasmo que eu os recebo!!!
Deixo bem claro e em aberto qualquer sugestão....não temos a obrigação de pensar de forma igual aos outros, nem muito menos ir de acordo com a massa e a sociedade em geral, mas temos cada um dentro de si a capacidade de dissernir o que lemos, e vivenciamos....
Então leiam mais, sintam mais, absorvam mais....não ouça tão somente e sim compreenda o que o som da melodia tem a vos dizer!!!
beijo grande da Day!!!!
SEjam Bem vindos!!!
Namastê!!!
Deixo bem claro e em aberto qualquer sugestão....não temos a obrigação de pensar de forma igual aos outros, nem muito menos ir de acordo com a massa e a sociedade em geral, mas temos cada um dentro de si a capacidade de dissernir o que lemos, e vivenciamos....
Então leiam mais, sintam mais, absorvam mais....não ouça tão somente e sim compreenda o que o som da melodia tem a vos dizer!!!
beijo grande da Day!!!!
SEjam Bem vindos!!!
Namastê!!!
Assinar:
Postagens (Atom)